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Dengue já matou 49 pessoas em Minas Gerais neste ano, segundo Secretaria de Estado de Saúde

Outras 97 mortes estão sob investigação. Ao todo, há 289.500 prováveis da doença no estado.

Aedes aegypti — Foto: Rodrigo Méxas e Raquel Portugal/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação

Chegou a 49 o número de mortes confirmadas por dengue em Minas Gerais neste ano, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta terça-feira (21). No último balanço, eram 38.

De acordo com o órgão, até o momento, há 289.500 casos prováveis da doença em MG. Outras 97 mortes estão sob investigação.

Os óbitos foram registrados em:

  • Arcos (1);
  • Belo Horizonte (6);
  • Betim (10);
  • Contagem (2);
  • Curvelo (1);
  • Frutal (1);
  • Ibirité (1);
  • João Monlevade (1);
  • João Pinheiro (4);
  • Lagoa da Prata (1);
  • Martinho Campos (1);
  • Paracatu (1);
  • Passos (1);
  • Patos de Minas (1);
  • Rio Paranaíba (1);
  • São Gonçalo do Pará (1);
  • São Gotardo (1);
  • Uberaba (1);
  • Uberlândia (9);
  • Unaí (2);
  • Vazante (2).

A SES ressalta que as mortes foram notificadas ao longo de 2019 e não são, necessariamente, óbitos recentes.

De acordo com o balanço, há 35.070 casos prováveis da dengue em BH. Em Contagem, são 8.543. Betim – a cidade que mais registrou mortes pela doença até o momento – tem 1.987 casos prováveis da doença.

Emergência

O governador Romeu Zema (Novo) decretou situação de emergência em saúde pública em parte do estado como medida para conter o avanço da dengue. O ato, que foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais em abril, abrange o Centro, Noroeste, Norte, Oeste e Triângulo Mineiro.

Por causa de problemas técnicos, os dados de chikungunya e zika não foram divulgados neste boletim. De acordo com a SES, a expectativa é que este dados sejam atualizados até a próxima semana.

A secretaria disse que um registro maior de casos é esperado para este período (meses quentes e chuvosos) devido à sazonalidade da doença. Dessa forma, o estado está em situação de alerta para esse aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, chikungunya e zika).

Ações de combate

Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue. — Foto: Rodrigo Méxas e Raquel Portugal/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação

Em relação às ações para controle do mosquito transmissor, a SES informou que tem adotado uma série de medidas de apoio aos municípios que apresentam aumento no número de casos de dengue, zika e chikungunya.

Também foi publicada uma resolução com a aprovação de liberação de recurso financeiro de R$ 4,180 milhões para ações de enfrentamento da dengue nos 93 municípios com incidência alta ou muito alta da doença.

A cada 15 dias, até o dia 30 de junho, de acordo com a divulgação de um novo Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, os municípios com alta incidência irão contar com incentivo financeiro complementar, por meio de resolução específica.

Entre as demais medidas tomadas para diminuir o crescimento do número de casos no estado está a realização de uma força-tarefa, composta por agentes da Saúde Estadual e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) a 10 municípios com alta incidência de pessoas com dengue e alta infestação pelo mosquito.

Fonte: G1.oglobo.com.br

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