Loja “Free Center”, localizada na sede da empresa, em Paris, 19 de março de 2013.

Colocando os seus canais ao alcance do maior número de telespectadores, a France Télévisions e a TF1 são bastante a favor disso, mas só depois de terem sido consultadas e de terem dado explicitamente o seu acordo às plataformas que desejam aceitá-los. Por não ter realizado “discussões prévias” com os dois grupos, e depois de ter integrado os seus canais (TF1, TMC, TFX, France 2, France 3, France 5, etc.) sem o seu consentimento na sua nova oferta, FreeTV, lançada terça-feira, 21 de outubro, a operadora Free foi criticada, segunda-feira, 27 de outubro, por utilizar um “método brutal e unilateral” pelos dois grupos de televisão.

Essa maneira de fazer as coisas “mostra desprezo pelos direitos dos titulares de direitos, criadores e atores do setor audiovisual e seus parceiros comerciais”estimam as emissoras em comunicado à imprensa. Apelam às autoridades públicas e à Arcom (Autoridade Reguladora da Comunicação Audiovisual e Digital) para que “examinar com a maior atenção esta iniciativa que desestabiliza todo o ecossistema”.

Contactada, a operadora de telefonia móvel (cujo proprietário, Xavier Niel, é acionista individual do Grupo Le Monde) disse ter “tornou-se consciente” deste protesto “com um pouco de espanto”. “Nossos contratos nos permitem distribuir seus canais”explica um comunicador. Na verdade, uma oferta anterior, denominada Oqee, integrava de facto os canais da TF1 e da France Télévisions. No entanto, destinava-se apenas aos assinantes da operadora, cujo número, estabelecido, servira de base ao contrato que vinculava os parceiros e lhes permitira acordar a remuneração.

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