Os radares automáticos rendem cada vez menos dinheiro ao Estado. Num ano, as receitas caíram 76 milhões de euros, uma queda ligada, em particular, a numerosas deteriorações.

Radares automáticos queimados, cobertos ou serrados, alimentados ou não por IA, tornaram-se alvos recorrentes nas estradas francesas. Estas deteriorações têm consequências diretas nas finanças públicas: de acordo com um documento orçamental resultante da lei financeira de 2026, as receitas provenientes das multas automáticas caíram acentuadamente entre 2023 e 2024.

Receita de radares automáticos cai drasticamente

Entre 2023 e 2024, radares automáticos trouxe 889 milhões de euros para o Estado, contra 965 milhões um ano antes. Qualquer uma perda de 76 milhões de euros. Isso se deve à queda no número de dispositivos verdadeiramente operacionais: enquanto 88% deles estavam operando em 2023, esse índice caiu para 81% em 2024.

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Esta queda é explicada pela multiplicação de danos. Em muitas regiões, como Marzan em Morbihan, radares em chamas ou fora de serviço vêm se acumulando há vários meses. Uma tendência que não é nova, mas que se acentuou graças às recentes mobilizações sociais e agrícolas.

Danos dispendiosos e recorrentes

Os radares estão entre os alvos favoritos dos manifestantes furiosos, que os vêem como um símbolo da pressão estatal. Mas esta destruição tem um custo significativo. Segundo a Segurança Rodoviária, a reparação de um radar pode custar cerca de 500 euros por uma simples janela partida, mas sobe para 80 mil euros quando necessita de ser totalmente substituída.

Custo de reparo de radar
Fonte: SaoneetLoire.gouv.fr

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Porém, essas despesas são financiadas com dinheiro das multas… e do contribuinte. A receita também é utilizada para implantar novos sistemas de controle e manter os cerca de 3.400 dispositivos atualmente distribuídos pelo território. Para os responsáveis ​​por estes danos, as penas são pesadas: até 75 mil euros de multa e cinco anos de prisão, ou ainda 100 mil euros e sete anos em caso de ação coletiva ou cometida por pessoas mascaradas.

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Informações TF1



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