Esta descoberta fascinante resulta de uma vasta investigação internacional realizada por Uvas Reino Unido, que entrevistou milhares de pessoas em cerca de vinte países europeus. O objetivo? Determine cientificamente a quantidade anual para alcançar um estado ideal de bem-estar. Os resultados revelam que existe de facto um limiar financeiro preciso além do qual a nossa satisfação estagna ou mesmo diminui.
A descoberta científica do limite ideal
Os investigadores identificaram com precisão o montante anual necessário para alcançar a felicidade máxima: 70.000 euros brutos por ano. Este valor corresponde a cerca de 5.800 euros líquidos mensais, um valor que chama a atenção pela sua precisão matemática.
O inquérito foi realizado em países com padrões de vida variados, incluindo França, Luxemburgo, Suécia e Itália. Apesar destas diferenças económicas nacionais, o montante identificado permanece notavelmente estável de um território para outro. Esta constância sugere a existência de um mecanismo psicológico universal fichário renda e satisfação pessoal.
Os participantes do estudo avaliaram seu nível de bem-estar em diferentes faixas de renda. Os dados revelam uma curva em forma de sino perfeitamente definida: a satisfação aumenta gradualmente até atingir o famoso limiar de 70.000 euros, depois diminui inexoravelmente para além disso.

Existe um ponto de equilíbrio ideal entre segurança financeira e qualidade de vida. Ganhar mais nem sempre deixa você mais feliz. © Rawpixel, iStock
O paradoxo da alta renda
Ao contrário da crença popular, ganhar mais do que o limite ideal gera uma redução mensurável na felicidade. Pessoas que recebem mais de 75 mil euros por ano apresentam índices de satisfação inferiores aos de quem recebe o valor ideal.
Esta tendência pode ser explicada por vários fatores identificados pelos investigadores:
- Aumento do estresse profissional associado ao aumento de responsabilidades.
- Redução significativa no tempo livre pessoal.
- A intensificação das obrigações sociais e profissionais.
- Lá pressão psicológico exercido por expectativas externas.
Empregos com altos salários geralmente exigem investimentos consideráveis de tempo, reduzindo mecanicamente o tempo dedicado às relações familiares e ao lazer pessoal. Esse equação O desequilíbrio entre ganhos financeiros e qualidade de vida explica a queda paradoxal no bem-estar entre os rendimentos elevados.
Dinheiro como vetor de realização
O valor ideal de 70.000 euros por ano dá acesso aos dois pilares fundamentais da felicidade segundo o autor Rainer Zitelmann: independência e saúde. Este rendimento oferece suficiente liberdade de escolha sem impor as restrições de salários muito elevados.
Este montante garante o acesso a cuidados médicos de qualidade, um elemento crucial para o bem-estar físico e mentais. Como disse Johann Wolfgang von Goethe: “ Ser saudável sem ser rico é estar meio doente “. Esta citação ilustra perfeitamente a dimensão financeira que é inseparável da nossa saúde nas nossas sociedades modernas.
A independência financeira proporcionada por este rendimento também permite fazer escolhas de vida autênticas. As pessoas que atingem este limiar podem escolher o seu local de residência, as suas atividades de lazer e os seus projetos pessoais sem sofrer grandes constrangimentos económicos. Esse autonomia a tomada de decisões constitui um fator determinante no desenvolvimento individual.
O equilíbrio perfeito revelado pela ciência
O dinheiro torna-se assim uma ferramenta de acesso à felicidade e não um fim em si mesmo, permitindo-nos satisfazer as nossas necessidades fundamentais, preservando ao mesmo tempo o equilíbrio necessário ao nosso bem-estar psicológico.
Esta investigação atesta cientificamente a existência de um ponto de equilíbrio óptimo entre segurança financeira e qualidade de vida, situado precisamente nos 5.800 euros líquidos mensais.